Estávamos entusiasmados com a consulta, pois não sabíamos nada de nada sobre como seria o pré-natal. Ainda nem tinha lido nada porq não me queria enervar e não tínhamos decidido começar já, queríamos primeiro ver se estava tudo bem 😊
Entramos no consultório e fiquei um pouco apreensiva com a médica,
não era uma joia de simpatia era direta e clara sem paninhos quentes (como se
costuma dizer). O que eu gosto, mas estava fora da minha zona de conforto.
A GO1 (o nome que vou usar com esta sra, depois
vão entender o porq) perguntou me sobre o meu ciclo menstrual, a média de
duração e como tenho uma app com as datas comecei a ver os últimos meses e
tinha ciclos de 28, 40, 35, 30, 45 dias. A médica disse que não é bem
irregular, porq quase todos eram de 33-35 dias então pediu para me examinar.
Depois de andar ali a apalpar a minha barriga, útero e ovários ela concluiu que
eu poderia ter Síndrome de Ovários Policísticos. Nunca tinha ouvido falar disso
e fiquei 😱... ela explicou que não impede a gravidez, mas dificulta, para confirmar pediu duas páginas de análises onde incluiu as hormonais (para fazer entre o dia 2 e 3 do ciclo) e as pré-natal.Para além do nome assustador de Síndrome de Ovários Policísticos (ou SOP) senti-me bem até que cheguei a casa e perguntei ao tio Google o que era o SOP e ai sim foi terrível. Cruzei-me com testemunhos de mulheres que levaram anos a tentar, outras que só conseguiram com fertilização in vitro, e outras que conseguiram e perderam (porq há quem liga o SOP a uma maior taxa de abortos).
Chorei baba e ranho, e decidi ir ao Médico de Família (MF) pedir para que ele me passasse as análises e dizer-lhe que queria tentar engravidar. Pelo que me disseram, se no espaço de 1 ano não conseguirmos engravidar o nosso MF nos reencaminha para tratamentos de fertilidade, e queria ter essa via aberta se fosse necessário...
E foi assim que a nossa história começou...
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